Agora que o Rio de Janeiro está em guerra é comum vermos rodinhas de pessoas conversando e discutindo o problema. Cada um tem uma solução mágica e inovadora, todos incorporaram o Che Guevara e querem ir à luta!
Não estou tirando o direito de ninguém de conversar e propor soluções, mas a questão é que quando todo mundo via que a situação se encaminhavapra isso, ninguèm fez nada, ninguém disse nada, ninguém discutia o assunto, não viamos tantos Ches assim...
O que eu quero dizer é que precisamos desse sentimento de luta, mudança, resolva ou o que quer que seja... o tempo inteiro, e não só quando a guerra ja estiver estourada..
Eu estou longe de ser uma revolucionária, estou mais longe ainda de conseguir mudar o mundo, mas eu acrdito que pelas pequenas coisas podemos dar uma ajudinha. Nem que seja numa escolha consciente de seus candidatos na hora do voto. É um começo..
Eu sinceramente espero que alguma coisa mude agora. Espero que quando eu lembrar desses dias horríveis eu possa dizer "Teve que acontecer isso tuuudo para mudar alguma coisa, mas pelo menos mudou" Essa é a minha humilde opnião..
Vamos pedir piedade, senhor piedade! Pra essa gente careta e covarde!!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
360°
Eu fui no show do Paul McCarteney. Eu fico querendo repetir essa frase mentalmente, pra ver se me acostumo com a idéia... É tão incrível isso, eu vi um Beatle da minha frente! Eu ouvi da voz do Paul McCarteney, algumas das minhas músicas preferidas! Ele estava ali ‘pertinho’ de mim cantando e tocando... Sei que não vou me esquecer desse dia nunca, foi maravilhosamente inacreditável!
A loucura toda começou, quando eu fui pega de surpresa. Já estava começando a me acostumar com a idéia de que não iria, porque não tinha conseguido comprar o ingresso, quando meu namorado me liga falando que conseguiu! Isso apenas uma semana antes do show! Daí depois de uma correria pra comprar as passagens que estavam caras e organizar tudo, só faltava esperar.
E quando chegou... bom só posso dizer que foram as 24horas mais intensas da minha vida. 24 horinhas, um girar de ponteiros, uma noite fora de casa, eu poderia ter saído pra ir à casa de uma amiga e voltado no dia seguinte que seria a mesma marcação de tempo, mas a experiência que vivi nesse único dia só me prova que o tempo é algo completamente louco e que o relógio só esta aqui pra nos confundir.
Enfim, como tudo aquilo aconteceu em um único dia eu não sei, mas o fato é que nesses 360 graus que o ponteiro rodou eu: corri pra me arrumar; fiquei com medo de me atrasar; andei de avião; passei por uma turbulência tensa; conheci e convidei estranhos para dividir o taxi; passei pelo famoso engarrafamento de São Paulo; fui ao Morumbi; esperei; usei capa de chuva; me emocionei; cantei; gritei; aplaudi; achei lindo; tirei foto; fiquei triste por ter acabado e feliz por ter acontecido; gastei um dinheirão de taxi; fui pra rodoviária; esperei, esperei, esperei; dormi de forma muito desconfortável; comi; peguei ônibus; dormi mais um pouco; me molhei com goteira de ar condicionado; fiquei sabendo que eu tinha passado nas matérias que eu tava com mais medo; fiquei feliz; cheguei no rio; fui pra casa, e não acreditei que nada disso tinha acontecido, que eu tinha visto e ouvido o PAUL McCARTNEY! E a única coisa que eu conseguia entender é que toda e qualquer loucura, valeu a pena! Aaaah, esses 360 graus foram muito emocionantes mesmo...
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
ENEM
Tem muito tempo que não posto aqui, tenho andado meio ocupada, fim de ano sabe como é...to tendo que estudar bastante. Mas arranjei um tempinho e vou falar o que achei do enem, eu fiz a prova este ano. Quando estava na sala e percebi que o cartão resposta tava invertido não acreditei, como pode uma prova de tal importância errar em algo tão idiota ? Erro de gráfica?! Pela madrugada... E não foi só isso, algumas questões estavam muito mal elaboradas, e teve todo aquele problema com as provas amarelas. Só me faz acreditar que é um descaso tremendo por parte dos organizadores, será que eles não se dão conta da importância que aquela provinha (de 90 questões ) tem na vida de muita gente. Enquanto os estudantes passam o ano inteiro se preparando, eles nem organização têm? O mínimo que se espera é que os culpados sejam punidos e que as pessoas tenham pelo menos a oportunidade de refazer a prova, é um absurdo deixar por isso mesmo! Que não seja obrigatório refazer, mas que pelo menos tenham a opção.
E depois disso tudo, deve ser repensado a maneira de ingressar nas universidades públicas nesse pais, eu até acho que a essência da prova seja boa, não é uma prova tão conteudista quanto outros vestibulares, é algo de âmbito nacional, mas a forma que está nos sendo apresentada é ridícula, problema atrás de problema, é disso que os estudantes dependem, é na mão de uma desorganização dessa que botamos um ou mais anos inteiros de estudo? Não pode ser assim! Tem agluma coisa muito errada na maneira de se pensar escola...Sei que essa é uma discução muito longa e que traz muitas divergências, mas eu acho que antes de mais nada deve se pensar no porque do ensino, se é um ensino que prepara as crianças para o mercado, e unicamente para servir ao mercado, ou se tem o objetivo acadêmico de criar pensadores, capazes de criar suas próprias teorias e pensamentos. É preciso que se defina de que lado se está jogando, porque do jeito que ta, não ta nada bom.
E depois disso tudo, deve ser repensado a maneira de ingressar nas universidades públicas nesse pais, eu até acho que a essência da prova seja boa, não é uma prova tão conteudista quanto outros vestibulares, é algo de âmbito nacional, mas a forma que está nos sendo apresentada é ridícula, problema atrás de problema, é disso que os estudantes dependem, é na mão de uma desorganização dessa que botamos um ou mais anos inteiros de estudo? Não pode ser assim! Tem agluma coisa muito errada na maneira de se pensar escola...Sei que essa é uma discução muito longa e que traz muitas divergências, mas eu acho que antes de mais nada deve se pensar no porque do ensino, se é um ensino que prepara as crianças para o mercado, e unicamente para servir ao mercado, ou se tem o objetivo acadêmico de criar pensadores, capazes de criar suas próprias teorias e pensamentos. É preciso que se defina de que lado se está jogando, porque do jeito que ta, não ta nada bom.
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