quinta-feira, 29 de julho de 2010
Insatisfação é bom-bom, insatisfação é bom-bom-bom!
A maioria das pessoas amam férias, ficar em casa sem fazer nada, ou fazendo todas as coisas legais que não se pode fazer nos dias normais, aqueles em que tudo parasse ser uma chateação interminável. Ou pelo menos é isso que dizem. Talvez seja só um pretexto pra poder passar os dias reclamando, dizendo que estão muito cansados e que precisam descansar.
E ai quando as tão esperadas férias chegam!... Reclama-se pro estar e casa e estar entediado, ou porque estando em casa come-se muito, saindo todos os dias gasta-se mais. E ai estão mais alguns dos pretextos para o continuar o tradicionalíssimo blá blá blá.
Isso só me leva a crer que o bom da vida mesmo é reclamar, porque se todo mundo faz isso sempre, alguma diversão deve haver, né?
PS: Eu odeio todo mundo que generaliza, porque eu não faço isso nunca. hihi
terça-feira, 27 de julho de 2010
A real talk
Se tivermos sorte, muita sorte mesmo, haverá uma ou duas pessoas na vida a quem poderemos confiar, e então contar a pura verdade- nua e crua. Essas pessoas guardarão a essência do que somos dentro delas mesmas. E assim o resto não passará de conversas que terminam quando a noite cai , ou quando a festa acaba. E cá entre nós, desse tipo de conversa eu ja to cançada.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
All you need is love
O tempo não para
Como já dizia o poeta o tempo não para, mesmo que por vezes seja isso tudo o que mais desejamos, ou porque há uma eminente felicidade e se o tempo parasse ela poderia ser perpetuada, ou porque se está cansado de seguir suas tarefas rotineiramente monótonas e sendo assim seria interessante poder parar o tempo. Não importa a razão temos sempre que "move on". Um força invisível vai nos empurrando para frente nos fazendo seguir com a vida, sendo isto nossa vontade ou não. Analisando isso de uma maneira positiva: "se você achar que eu estou derrotado, saiba que ainda estão rolando os dados, porque o tempo, o tempo não para"
“O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível,
uma pureza que está sempre se pondo, indo embora.
A vida veio e me levou com ela.
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue,
bonita e breve,
como as borboletas que só vivem 24 horas.
Morrer não dói.” (Cazuza)
PS: Esse post é só uma pequena homenagem ao Cazuza e todo seu legado. Afinal no último dia 7 fez 20 anos de sua morte, e mesmo assim pra ele o tempo não parou..
terça-feira, 13 de julho de 2010
Viva a subjetividade !!!
Dia desses me pus a pensar naquelas pessoas céticas que dizem não existir o amor, ou que se existir nós nunca saberemos se sentimos ele ou não. Particularmente eu acho esse tipo de discussão muito tola.
Ao invés de passar minha vida acreditando que nunca amarei, prefiro pensar que o que sinto, tendo o nome que quiserem dar, é algo que faz a mim e ao outro bem, sendo assim quero mantê-lo. E não o chamarei de amor, porque mesmo que não o seja não me importa, pois esse é só um nome que os homens, na ânsia de dar nome a tudo, inventaram. Deram nome até ao que se sente e, portanto não pode ser posto em palavras e mesmo que o fizesse, não estaria sendo fiel.
Dando esse nome juntaram algo extremamente subjetivo em algo unificado. Eu que não quero sentir esse tal amor que inventaram, que qualquer um pode dizer sentir.
O que sinto e que até erroneamente classifico com essa denominação tola, está dentro de mim e não é por palavras que será percebido. E sim naquela hora em que num abraço a sensação é de como se as almas estivessem se juntando, ou que no meio daquela felicidade enorme há uma troca de olhares única. Ali o sentimento está representado essencialmente. E se não for amor e se esse, nem mesmo existir eu não ligo. Porque aquele sorriso existe, aquele é verdadeiro...
Ao invés de passar minha vida acreditando que nunca amarei, prefiro pensar que o que sinto, tendo o nome que quiserem dar, é algo que faz a mim e ao outro bem, sendo assim quero mantê-lo. E não o chamarei de amor, porque mesmo que não o seja não me importa, pois esse é só um nome que os homens, na ânsia de dar nome a tudo, inventaram. Deram nome até ao que se sente e, portanto não pode ser posto em palavras e mesmo que o fizesse, não estaria sendo fiel.
Dando esse nome juntaram algo extremamente subjetivo em algo unificado. Eu que não quero sentir esse tal amor que inventaram, que qualquer um pode dizer sentir.
O que sinto e que até erroneamente classifico com essa denominação tola, está dentro de mim e não é por palavras que será percebido. E sim naquela hora em que num abraço a sensação é de como se as almas estivessem se juntando, ou que no meio daquela felicidade enorme há uma troca de olhares única. Ali o sentimento está representado essencialmente. E se não for amor e se esse, nem mesmo existir eu não ligo. Porque aquele sorriso existe, aquele é verdadeiro...
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Continuação; Solidão, que nada
No seu mundo da fantasia, ela podia chorar, rir, brincar, sonhar e ser feliz. Agora ela não sabe nem mesmo se essas palavras existem. Se existirem ela ainda não as encontrou, talvez estejam perdidas em algum lugar que ela não tem forças pra procurar.
A melhor solução, parece ser voltar para a fantasia, o real é tão pouco satisfatório. O real é vazio de muito, a fantasia era repleta de pouco. E aquele pouco lhe fazia feliz e completava, mesmo que ela não se desse conta disso. Agora já é tarde pra ter percebido, se pudesse ter sabido disso antes - quando ela queria ter o muito - se soubesse que esse muito na verdade não é nada, é vazio, tudo seria diferente. Mas agora ela está no real e o real não permite “se”. O real não deixa que ela busque a sua fantasia novamente. Talvez porque não tem mais volta. Nem mesmo implorar pode mais, não que ela não tenha tentado e sim porque não funcionou.
De repente ela se da conta que talvez não consiga voltar porque foi ela mesmo quem o destruiu. Ela acabou com o belo que ali existia, e agora como reconstruir? Será que além de viver com o real ela agora vai carregar a culpa de ter destruído a fantasia? Isso já é demais, não é possível. Até mesmo reconstruir ela já tentou, mas ele não pareceu se abalar. Talvez o encanto dele, por ela tenha acabado. Realmente não se pode ser muito feliz, por muito tempo,a felicidade transborda e então tudo acaba, acho que é essa a conclusão que se pode tomar no fim de tudo, isso se tiver chegado mesmo ao fim. Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é racional se lamentar quando ele chega ao fim? Reclamar parece pouco plausível. Sendo assim a única coisa que lhe resta fazer é conformar-se. Mas isso não a tornaria fraca novamente?
Será que a resposta para tudo esta no próprio sofrimento, será que ele se revela no momento certo? Mas esperar por isso é doloroso demais. Ou então quem sabe a solução seja buscar outra maneira de ser feliz. Mas não podem existir duas felicidades, alguma delas seria falsa, seria fugaz... Mas qual delas seria? Será que se deve então tentar?Mesmo que tudo aponte para o não, para o não vai dar certo?
Ela só queria poder voltar no tempo, mas com todos os aprendizados que ela esta tirando das experiências vividas agora. Mas isso já não é possível. E reconstituir também não o é. Tudo já mudou, quem lhe proporcionava o mundo das fantasias maravilhosas, já não é mais o mesmo, já não quer ela nem que ela fosse a mesma.
A vida agora não passa de um pesadelo monótono e imutável. E ele não sabia – jamais saberia - exatamente o que ela estava sentindo. O paraíso servido num prato; e o prato se quebrara e o paraíso escorregara por entre seus dedos, sem nem mesmo haver tempo de fechá-los com força. Talvez ele nunca tenha estado ali, o mundo das maravilhas era apenas ilusório. E agora se deparar com a verdade, é frustrante e doloroso.
A melhor solução, parece ser voltar para a fantasia, o real é tão pouco satisfatório. O real é vazio de muito, a fantasia era repleta de pouco. E aquele pouco lhe fazia feliz e completava, mesmo que ela não se desse conta disso. Agora já é tarde pra ter percebido, se pudesse ter sabido disso antes - quando ela queria ter o muito - se soubesse que esse muito na verdade não é nada, é vazio, tudo seria diferente. Mas agora ela está no real e o real não permite “se”. O real não deixa que ela busque a sua fantasia novamente. Talvez porque não tem mais volta. Nem mesmo implorar pode mais, não que ela não tenha tentado e sim porque não funcionou.
De repente ela se da conta que talvez não consiga voltar porque foi ela mesmo quem o destruiu. Ela acabou com o belo que ali existia, e agora como reconstruir? Será que além de viver com o real ela agora vai carregar a culpa de ter destruído a fantasia? Isso já é demais, não é possível. Até mesmo reconstruir ela já tentou, mas ele não pareceu se abalar. Talvez o encanto dele, por ela tenha acabado. Realmente não se pode ser muito feliz, por muito tempo,a felicidade transborda e então tudo acaba, acho que é essa a conclusão que se pode tomar no fim de tudo, isso se tiver chegado mesmo ao fim. Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é racional se lamentar quando ele chega ao fim? Reclamar parece pouco plausível. Sendo assim a única coisa que lhe resta fazer é conformar-se. Mas isso não a tornaria fraca novamente?
Será que a resposta para tudo esta no próprio sofrimento, será que ele se revela no momento certo? Mas esperar por isso é doloroso demais. Ou então quem sabe a solução seja buscar outra maneira de ser feliz. Mas não podem existir duas felicidades, alguma delas seria falsa, seria fugaz... Mas qual delas seria? Será que se deve então tentar?Mesmo que tudo aponte para o não, para o não vai dar certo?
Ela só queria poder voltar no tempo, mas com todos os aprendizados que ela esta tirando das experiências vividas agora. Mas isso já não é possível. E reconstituir também não o é. Tudo já mudou, quem lhe proporcionava o mundo das fantasias maravilhosas, já não é mais o mesmo, já não quer ela nem que ela fosse a mesma.
A vida agora não passa de um pesadelo monótono e imutável. E ele não sabia – jamais saberia - exatamente o que ela estava sentindo. O paraíso servido num prato; e o prato se quebrara e o paraíso escorregara por entre seus dedos, sem nem mesmo haver tempo de fechá-los com força. Talvez ele nunca tenha estado ali, o mundo das maravilhas era apenas ilusório. E agora se deparar com a verdade, é frustrante e doloroso.
Solidão, que nada
OBS: Nem tudo que está aqui é uma estorinha sobre mim. Criar um diário não é nem de longe o meu objetivo. São apenas textos, sobre coisas que vi, li ou ouvi. Ou coisas que gosto e acho que vale a pena por aqui. Só para esclarecer os não esclarecidos ;)
Lá estava ela deitada na cama, num quarto em que tudo fazia lembrar-se dele. Os presentes, as fotos, os lugares onde ele esteve e sentou-se. E ela chorando, na cama onde ele esteve e com ela deitou. Estava ali sem saber se chorava e acreditava que com as lágrimas iria sua tristeza, ou se levantava e criava uma meta para sua nova vida, sem ele. A primeira opção lhe parecia muito ingênua e ingenuidade era tudo o que ela não poderia ter naquele momento, no entanto era a mais fácil, e não precisa de muita força. A segunda por sua vez era muito mais madura e decente. Ficar deitada como uma coitada não melhoraria nada, ela sabia.
Decidiu então por levanta-se. Fazer isso sozinha seria muito mais difícil, mas tantas pessoas já conseguiram não é mesmo? Não é o fim do mundo, ou é? Ela se sentia boba, mas essa era uma característica de quem apenas chora, então deveria ela voltar pro seu estado de inércia? Isso não era o que queria, queria ser forte, derrotar o inimigo, e depois poder contar sua história de heroína! Embora ninguém fosse querer ouvi-la de tão banal que seria.
Pedir ajuda era a única coisa que ela não queria de forma alguma, além do mais faltava o ‘quem’ para se pedir. Não queria parecer fraca, aquele tipo de pessoa que não sabe resolver seus próprios problemas. Além do mais ninguém parecia adequado para dar esse tipo de auxilio. Ou talvez fosse ela quem não era adequada para pedir qualquer tipo de ajuda.
A dúvida agora, era se lembrava dos motivos da sua tristeza e analisava-os de maneira racional para assim poder esquecê-los, ou se simplesmente trancava-os em algum lugar bem escondido na sua mente. Dessa forma, eles poderiam aparecer como fantasmas para assombrá-la a qualquer momento. Certamente não era esse tipo de coisa que ela queria, sendo assim colocou-se a lembrar os fatos.
Primeiro fora ela quem errou, ela que traiu a confiança dele. E ele, como sempre, muito superior a qualquer atitude que ela algum dia sonhara ter nesse tipo de situação, a perdoou. De alguma maneira ela inverteu a situação e o transformou em um fantoche no teatro em que ela comandava. Mesmo com muitos avisos não pode perceber que estava perdendo aquele que foi o melhor que ela poderia ter. Ela o movia de maneira errada, ou talvez quem se movia errado era ela. O teatro de maravilhas falhou, a peça acabou. E agora o que lhe resta é a vida real, coisa que ela, até então, não tinha se deparado. A vida real é cheia com seus medos, que lhe assustam a todo momento. A vida real não é tão fácil de manipular. Na vida real ela não sabe os jogos, no teatro ela os conhecia e dominava, mas agora é quase leiga.
Logo o seu maior medo veio para atormentá-la; a solidão. Não estava sozinha de fato, poderia estar em qualquer lugar cheio de gente, mas não se sentiria completa. O vazio voltou ao seu peito, aquele lugar que antes estava cheio agora parece ter transbordado até esvaziar. Talvez não seja justo alguém ser tão feliz por muito tempo. Toda a felicidade que ela pode sentir, agora vai para outro lugar. Agora ela não tem mais nenhum controle sobre nada, e nem chorar lhe é permitido, agora é vida real. Na vida real não se chora, na vida real não se sonha, na vida real se age, querendo ou não, podendo ou não.
Lá estava ela deitada na cama, num quarto em que tudo fazia lembrar-se dele. Os presentes, as fotos, os lugares onde ele esteve e sentou-se. E ela chorando, na cama onde ele esteve e com ela deitou. Estava ali sem saber se chorava e acreditava que com as lágrimas iria sua tristeza, ou se levantava e criava uma meta para sua nova vida, sem ele. A primeira opção lhe parecia muito ingênua e ingenuidade era tudo o que ela não poderia ter naquele momento, no entanto era a mais fácil, e não precisa de muita força. A segunda por sua vez era muito mais madura e decente. Ficar deitada como uma coitada não melhoraria nada, ela sabia.
Decidiu então por levanta-se. Fazer isso sozinha seria muito mais difícil, mas tantas pessoas já conseguiram não é mesmo? Não é o fim do mundo, ou é? Ela se sentia boba, mas essa era uma característica de quem apenas chora, então deveria ela voltar pro seu estado de inércia? Isso não era o que queria, queria ser forte, derrotar o inimigo, e depois poder contar sua história de heroína! Embora ninguém fosse querer ouvi-la de tão banal que seria.
Pedir ajuda era a única coisa que ela não queria de forma alguma, além do mais faltava o ‘quem’ para se pedir. Não queria parecer fraca, aquele tipo de pessoa que não sabe resolver seus próprios problemas. Além do mais ninguém parecia adequado para dar esse tipo de auxilio. Ou talvez fosse ela quem não era adequada para pedir qualquer tipo de ajuda.
A dúvida agora, era se lembrava dos motivos da sua tristeza e analisava-os de maneira racional para assim poder esquecê-los, ou se simplesmente trancava-os em algum lugar bem escondido na sua mente. Dessa forma, eles poderiam aparecer como fantasmas para assombrá-la a qualquer momento. Certamente não era esse tipo de coisa que ela queria, sendo assim colocou-se a lembrar os fatos.
Primeiro fora ela quem errou, ela que traiu a confiança dele. E ele, como sempre, muito superior a qualquer atitude que ela algum dia sonhara ter nesse tipo de situação, a perdoou. De alguma maneira ela inverteu a situação e o transformou em um fantoche no teatro em que ela comandava. Mesmo com muitos avisos não pode perceber que estava perdendo aquele que foi o melhor que ela poderia ter. Ela o movia de maneira errada, ou talvez quem se movia errado era ela. O teatro de maravilhas falhou, a peça acabou. E agora o que lhe resta é a vida real, coisa que ela, até então, não tinha se deparado. A vida real é cheia com seus medos, que lhe assustam a todo momento. A vida real não é tão fácil de manipular. Na vida real ela não sabe os jogos, no teatro ela os conhecia e dominava, mas agora é quase leiga.
Logo o seu maior medo veio para atormentá-la; a solidão. Não estava sozinha de fato, poderia estar em qualquer lugar cheio de gente, mas não se sentiria completa. O vazio voltou ao seu peito, aquele lugar que antes estava cheio agora parece ter transbordado até esvaziar. Talvez não seja justo alguém ser tão feliz por muito tempo. Toda a felicidade que ela pode sentir, agora vai para outro lugar. Agora ela não tem mais nenhum controle sobre nada, e nem chorar lhe é permitido, agora é vida real. Na vida real não se chora, na vida real não se sonha, na vida real se age, querendo ou não, podendo ou não.
Quem sabe um dia..
O sol da noite agora está nascendo
Alguma coisa está acontecendo
Não dá no rádio nem está
Nas bancas de jornais
Em cada dia ou qualquer lugar
Um larga a fábrica, outro sai do lar
E até as mulheres, ditas escravas,
Já não querem servir mais
Ao som da flauta
Da mãe serpente
No para-inferno
De Adão na gente
Dança o bebê
Uma dança bem diferente
O vento voa e varre as velhas ruas
Capim silvestre racha as pedras nuas
Encobre asfaltos que guardavam
Hitórias terríveis
Já não há mais culpado
nem inocente
Cada pessoa ou coisa é diferente
Já que assim, baseado em que
Você pune quem não é você?
Ao som da flauta
Da mãe serpente
No para-inferno
De Adão na gente
Uma dança bem diferente
Querer o meu
Não é roubar o seu
Pois o que eu quero
É só função de eu
Sociedade alternativa
Sociedade novo aeon
É um sapato em cada pé
É direito de ser ateu
Ou de ter fé
Ter prato entupido de comida
Que você mais gosta
É ser carregado, ou carregar
Gente nas costas
Direito de ter riso e de prazer
E até direito de deixar
Jesus Sofrer
terça-feira, 6 de julho de 2010
Pequeno grão de areia
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