Dia desses me pus a pensar naquelas pessoas céticas que dizem não existir o amor, ou que se existir nós nunca saberemos se sentimos ele ou não. Particularmente eu acho esse tipo de discussão muito tola.
Ao invés de passar minha vida acreditando que nunca amarei, prefiro pensar que o que sinto, tendo o nome que quiserem dar, é algo que faz a mim e ao outro bem, sendo assim quero mantê-lo. E não o chamarei de amor, porque mesmo que não o seja não me importa, pois esse é só um nome que os homens, na ânsia de dar nome a tudo, inventaram. Deram nome até ao que se sente e, portanto não pode ser posto em palavras e mesmo que o fizesse, não estaria sendo fiel.
Dando esse nome juntaram algo extremamente subjetivo em algo unificado. Eu que não quero sentir esse tal amor que inventaram, que qualquer um pode dizer sentir.
O que sinto e que até erroneamente classifico com essa denominação tola, está dentro de mim e não é por palavras que será percebido. E sim naquela hora em que num abraço a sensação é de como se as almas estivessem se juntando, ou que no meio daquela felicidade enorme há uma troca de olhares única. Ali o sentimento está representado essencialmente. E se não for amor e se esse, nem mesmo existir eu não ligo. Porque aquele sorriso existe, aquele é verdadeiro...
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