Esse fim de semana fui ao cinema ver ‘Nosso Lar’. É um bom filme, mas eu não acredito em nada daquilo. Não sou grande entendedora desses assuntos, na verdade não entendo muito de nada, a não ser de ‘friends’ que eu sei tudo.. mas anyway vou dizer o que penso de qualquer forma. Fiquei satisfeita em assistir, foi dinheiro e tempo bem gastos.
Sou católica, então como de praxe no domingo ( hoje) fui a missa e não é que o padre fez a homilia sobre o assunto tratado no filme. Curioso né ? Bom.. eu gostei porque estava pensando sobre essa historia toda de morte ou não morte, e ele pôs na minha cabeça mais coisas para considerar.
Eu não acredito em reencarnação, em parte pela minha religião e em parte porque me parece algo muito esquisito. Tratar a vida terrena como algo quase que sem importância, me deprimi. Prefiro pensar no terreno como o lugar onde fazemos a nossa eternidade, como uma oportunidade única de construir o que queremos para o nosso futuro. Estamos aqui colocando os tijolos, um após o outro. Não me entendam mal, eu não sou daquelas pessoas que acham que vou ser castigada e por isso não vivem. Não se trata de ter medo. Pode ser meio difícil de admitir, mas se trata de uma mentalidade meramente humana e, por tanto, egoísta. Se fizermos o bem os outros nos pagarão na mesma moeda, ou seja, o bem. E o mal, segue a mesma lógica. Logo prefiro agir da melhor maneira, segundo minha consciência e segundo a doutrina da minha religião.
Certamente estou longe de ser tão boa assim, e fico me perguntando se caso eu morresse agora, o que aconteceria comigo. A questão é essa, não sabemos. Não sabemos o que vai vir depois, nem mesmo se existe um depois. E se ele existir não podemos prever como será, sendo assim devemos estar preparados, tanto não podemos contar com a inexistência de algo que iremos prestar conta, porque se existir estaremos lascados, tanto não podemos pensar que existe e por isso não podemos fazer nada.
O meio termo mais uma vez prevalece. E é claro fazer o bem é sempre muito gratificante, mesmo nas pequenas coisas. É muito boa a sensação de guardar uma palavra feia que magoaria alguém, por mais que seja difícil se conter, ou então desligar o chuveiro, acreditando que estamos fazendo um bem enorme para as gerações futuras, mesmo quando a vontade de ficar naquele banho quente é enorme. Sei que não se trata de atitudes altruístas. Lá no fundo, estamos sempre pensando em nós mesmos, mas de qualquer forma é bom ser bom. Experimente.
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