Agora que o Rio de Janeiro está em guerra é comum vermos rodinhas de pessoas conversando e discutindo o problema. Cada um tem uma solução mágica e inovadora, todos incorporaram o Che Guevara e querem ir à luta!
Não estou tirando o direito de ninguém de conversar e propor soluções, mas a questão é que quando todo mundo via que a situação se encaminhavapra isso, ninguèm fez nada, ninguém disse nada, ninguém discutia o assunto, não viamos tantos Ches assim...
O que eu quero dizer é que precisamos desse sentimento de luta, mudança, resolva ou o que quer que seja... o tempo inteiro, e não só quando a guerra ja estiver estourada..
Eu estou longe de ser uma revolucionária, estou mais longe ainda de conseguir mudar o mundo, mas eu acrdito que pelas pequenas coisas podemos dar uma ajudinha. Nem que seja numa escolha consciente de seus candidatos na hora do voto. É um começo..
Eu sinceramente espero que alguma coisa mude agora. Espero que quando eu lembrar desses dias horríveis eu possa dizer "Teve que acontecer isso tuuudo para mudar alguma coisa, mas pelo menos mudou" Essa é a minha humilde opnião..
Vamos pedir piedade, senhor piedade! Pra essa gente careta e covarde!!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
360°
Eu fui no show do Paul McCarteney. Eu fico querendo repetir essa frase mentalmente, pra ver se me acostumo com a idéia... É tão incrível isso, eu vi um Beatle da minha frente! Eu ouvi da voz do Paul McCarteney, algumas das minhas músicas preferidas! Ele estava ali ‘pertinho’ de mim cantando e tocando... Sei que não vou me esquecer desse dia nunca, foi maravilhosamente inacreditável!
A loucura toda começou, quando eu fui pega de surpresa. Já estava começando a me acostumar com a idéia de que não iria, porque não tinha conseguido comprar o ingresso, quando meu namorado me liga falando que conseguiu! Isso apenas uma semana antes do show! Daí depois de uma correria pra comprar as passagens que estavam caras e organizar tudo, só faltava esperar.
E quando chegou... bom só posso dizer que foram as 24horas mais intensas da minha vida. 24 horinhas, um girar de ponteiros, uma noite fora de casa, eu poderia ter saído pra ir à casa de uma amiga e voltado no dia seguinte que seria a mesma marcação de tempo, mas a experiência que vivi nesse único dia só me prova que o tempo é algo completamente louco e que o relógio só esta aqui pra nos confundir.
Enfim, como tudo aquilo aconteceu em um único dia eu não sei, mas o fato é que nesses 360 graus que o ponteiro rodou eu: corri pra me arrumar; fiquei com medo de me atrasar; andei de avião; passei por uma turbulência tensa; conheci e convidei estranhos para dividir o taxi; passei pelo famoso engarrafamento de São Paulo; fui ao Morumbi; esperei; usei capa de chuva; me emocionei; cantei; gritei; aplaudi; achei lindo; tirei foto; fiquei triste por ter acabado e feliz por ter acontecido; gastei um dinheirão de taxi; fui pra rodoviária; esperei, esperei, esperei; dormi de forma muito desconfortável; comi; peguei ônibus; dormi mais um pouco; me molhei com goteira de ar condicionado; fiquei sabendo que eu tinha passado nas matérias que eu tava com mais medo; fiquei feliz; cheguei no rio; fui pra casa, e não acreditei que nada disso tinha acontecido, que eu tinha visto e ouvido o PAUL McCARTNEY! E a única coisa que eu conseguia entender é que toda e qualquer loucura, valeu a pena! Aaaah, esses 360 graus foram muito emocionantes mesmo...
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
ENEM
Tem muito tempo que não posto aqui, tenho andado meio ocupada, fim de ano sabe como é...to tendo que estudar bastante. Mas arranjei um tempinho e vou falar o que achei do enem, eu fiz a prova este ano. Quando estava na sala e percebi que o cartão resposta tava invertido não acreditei, como pode uma prova de tal importância errar em algo tão idiota ? Erro de gráfica?! Pela madrugada... E não foi só isso, algumas questões estavam muito mal elaboradas, e teve todo aquele problema com as provas amarelas. Só me faz acreditar que é um descaso tremendo por parte dos organizadores, será que eles não se dão conta da importância que aquela provinha (de 90 questões ) tem na vida de muita gente. Enquanto os estudantes passam o ano inteiro se preparando, eles nem organização têm? O mínimo que se espera é que os culpados sejam punidos e que as pessoas tenham pelo menos a oportunidade de refazer a prova, é um absurdo deixar por isso mesmo! Que não seja obrigatório refazer, mas que pelo menos tenham a opção.
E depois disso tudo, deve ser repensado a maneira de ingressar nas universidades públicas nesse pais, eu até acho que a essência da prova seja boa, não é uma prova tão conteudista quanto outros vestibulares, é algo de âmbito nacional, mas a forma que está nos sendo apresentada é ridícula, problema atrás de problema, é disso que os estudantes dependem, é na mão de uma desorganização dessa que botamos um ou mais anos inteiros de estudo? Não pode ser assim! Tem agluma coisa muito errada na maneira de se pensar escola...Sei que essa é uma discução muito longa e que traz muitas divergências, mas eu acho que antes de mais nada deve se pensar no porque do ensino, se é um ensino que prepara as crianças para o mercado, e unicamente para servir ao mercado, ou se tem o objetivo acadêmico de criar pensadores, capazes de criar suas próprias teorias e pensamentos. É preciso que se defina de que lado se está jogando, porque do jeito que ta, não ta nada bom.
E depois disso tudo, deve ser repensado a maneira de ingressar nas universidades públicas nesse pais, eu até acho que a essência da prova seja boa, não é uma prova tão conteudista quanto outros vestibulares, é algo de âmbito nacional, mas a forma que está nos sendo apresentada é ridícula, problema atrás de problema, é disso que os estudantes dependem, é na mão de uma desorganização dessa que botamos um ou mais anos inteiros de estudo? Não pode ser assim! Tem agluma coisa muito errada na maneira de se pensar escola...Sei que essa é uma discução muito longa e que traz muitas divergências, mas eu acho que antes de mais nada deve se pensar no porque do ensino, se é um ensino que prepara as crianças para o mercado, e unicamente para servir ao mercado, ou se tem o objetivo acadêmico de criar pensadores, capazes de criar suas próprias teorias e pensamentos. É preciso que se defina de que lado se está jogando, porque do jeito que ta, não ta nada bom.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Post-Scriptum
Um p.s. ao post anterior... Eu achei um video muito bacana do Deputado Marcelo Freixo falando sobre as milícias e sobre o seu trabalho contra elas. Esse é o link http://www.youtube.com/watch?v=KX_28yZeBLk
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Osso duro de roer
Fui ver o filme tropa de Elite, já estava esperando toda violência e coisas que me fariam tampar o rosto. Mas quando cheguei ao cinema percebi um filme mais maduro, com algo mais concreto para contestar. O filme vem contestar a raiz dos problemas, o lugar onde qualquer possível mudança bate, se tornando muitas vezes inviável.
O sistema.
É muito inteligente a ideia de por esse tipo de crítica em um filme cheio de frases de efeito que alcançam o grande público. Pois então, talvez verdadeiramente afete um grande grupo de pessoas. As mesmas críticas poderiam ser feitas em um documentario, mas cá entre nós não seria tão divertido. As pessoas querem ver o Capitão Nascimento xingar. Então que xingue!
Agora vamos ao que interessa, achou o governador do filme um filho da mãe ? Achou as atitudes dele escrotas ? Achou ele corrupto ? Achou ele um fanfarrão? ELE FOI O DEPUTADO FEDERAL MAIS VOTADO DA HISTÓRIA DO RIO DE JANEIRO! Seu nome ? ANTHONY GAROTINHO. Claro que se trata de um filme de ficção, algumas cenas podem não se encaixar perfeitamente na realidade, mas o passado corrupto do Garotinho e sua esposa é inegável.
Nas eleições desse ano Garotinho chegou a ser pensado para candidato a governador do Rio pelo seu partido, PR. Mas não ousou tanta exposição, iriam surgir comparações com seu ex mandato e... O candidato obteve seu registro eleitoral graças a uma liminar.
Já o o Fraga do filme, foi baseado no Deputado Estadual Marcelo Freixo. Há um vídeo no youtube muito bacana, no qual ele fala suas impressões a respeito do tropa 2 ( http://www.youtube.com/watch?v=01I5iBtfqHQ&feature=player_embedded).
Mais uma vez meu apelo é: duvidem, questionem. Ao ver o filme e ao conversar sobre, não digam que gostaram apenas porque o Capitão Nascimento é foda. Tenham um olhar um pouco mais amplo do que esse, especialmente no caso deste filme que trata da amplitude do problema. PENSAR! Essa é a palavra do momento. Afinal de contas o sistema é osso duro de roer.
PS: Isso me lembrou um techo da música "Não é serio" do Charlie Brown Jr
"O que eu consigo ver é só um terço do problema
É o Sistema que tem que mudar
Não se pode parar de lutar
Senão não muda
A Juventude tem que estar a fim
Tem que se unir
O abuso do trabalho infantil, a ignorância
Faz diminuir a esperança
Na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério
Então deixa ele viver! É o que Liga."
http://www.vagalume.com.br/charlie-brown-jr/nao-e-serio.html#ixzz12qdvvgUW
O sistema.
É muito inteligente a ideia de por esse tipo de crítica em um filme cheio de frases de efeito que alcançam o grande público. Pois então, talvez verdadeiramente afete um grande grupo de pessoas. As mesmas críticas poderiam ser feitas em um documentario, mas cá entre nós não seria tão divertido. As pessoas querem ver o Capitão Nascimento xingar. Então que xingue!
Agora vamos ao que interessa, achou o governador do filme um filho da mãe ? Achou as atitudes dele escrotas ? Achou ele corrupto ? Achou ele um fanfarrão? ELE FOI O DEPUTADO FEDERAL MAIS VOTADO DA HISTÓRIA DO RIO DE JANEIRO! Seu nome ? ANTHONY GAROTINHO. Claro que se trata de um filme de ficção, algumas cenas podem não se encaixar perfeitamente na realidade, mas o passado corrupto do Garotinho e sua esposa é inegável.
Nas eleições desse ano Garotinho chegou a ser pensado para candidato a governador do Rio pelo seu partido, PR. Mas não ousou tanta exposição, iriam surgir comparações com seu ex mandato e... O candidato obteve seu registro eleitoral graças a uma liminar.
Já o o Fraga do filme, foi baseado no Deputado Estadual Marcelo Freixo. Há um vídeo no youtube muito bacana, no qual ele fala suas impressões a respeito do tropa 2 ( http://www.youtube.com/watch?v=01I5iBtfqHQ&feature=player_embedded).
Mais uma vez meu apelo é: duvidem, questionem. Ao ver o filme e ao conversar sobre, não digam que gostaram apenas porque o Capitão Nascimento é foda. Tenham um olhar um pouco mais amplo do que esse, especialmente no caso deste filme que trata da amplitude do problema. PENSAR! Essa é a palavra do momento. Afinal de contas o sistema é osso duro de roer.
PS: Isso me lembrou um techo da música "Não é serio" do Charlie Brown Jr
"O que eu consigo ver é só um terço do problema
É o Sistema que tem que mudar
Não se pode parar de lutar
Senão não muda
A Juventude tem que estar a fim
Tem que se unir
O abuso do trabalho infantil, a ignorância
Faz diminuir a esperança
Na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério
Então deixa ele viver! É o que Liga."
http://www.vagalume.com.br/charlie-brown-jr/nao-e-serio.html#ixzz12qdvvgUW
sábado, 16 de outubro de 2010
!!!
Se não gostar, não use
Quando namorar, deleite-se
Roupa demais, desnude
Se te quiser, use
Se estranhar, ajeite-se
Aja o que houver, escute
Se errar, desculpe
Para aprender , machuque-se
Pra quem amar, respeite
Para quem precisar, ajude
Não tenha medo, mude
Quando namorar, deleite-se
Roupa demais, desnude
Se te quiser, use
Se estranhar, ajeite-se
Aja o que houver, escute
Se errar, desculpe
Para aprender , machuque-se
Pra quem amar, respeite
Para quem precisar, ajude
Não tenha medo, mude
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Infinity is on you
O infinito é o que somos. É a nossa essência que permanecerá intacta
O infinito é o eterno retorno de nossas vidas. É o ser num dia, e ser diferente no outro, mas sempre ser.
O infinito é perder e ganhar, perder de novo para ganhar no amanha.
O infinito é errar para aprender.
O infinito ser feliz para depois não o ser.
O infinito da vida, sempre nos leva para as mesmas situações, os mesmos conflitos em diferentes proporções.
Mas quem está trilhando os caminhos, em sua essência, não muda. E mesmo que mudasse em algum ponto tudo vai se encontrar.
Vamos infinitamente continuar, de uma forma ou de outra, aqui ou lá.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Eleições de brincadeirinha..
Percebo as decepções da minha vida começando a acontecer. Essa é primeira, efetivamente, no âmbito político.
A própria população elegeu o TIRIRICA! Como eu posso acreditar e ter esperança ? De verdade não consigo entender o que se passa na cabeça dessas pessoas. É muita descrença em que algo vai mudar, e por isso levam as eleições como brincadeira?! Ou esse babacas acham que estão protestando contra alguma coisa ?! Isso não é protesto! Não sabem nem mesmo mostrar que estão insatisfeitos?!
Cabral continuou no rio... Não vou comentar nada sobre isso, só espero que essa palhaçada do metro melhore!! Não aguento mais esse desrespeito !
Renan Calheiros, foi eleito como senador em Alagoas, vencendo Heloísa Helena. Como a população esquece rápido das cosias né? Em 2007 o nome dele estava em todas as manchetes por lavagem de dinheiro, e agora está por ter voltado ao senado! ABSURDO! Cade a lei da ficha limpa?
Pelo menos a Marina conseguiu arrastar as eleições pro segundo turno, mas receio que isso não adiante de nada, tem gente que acha que protestar é votar no Serra, já que não querem a Dilma! Caraca se você não quer nada que ta ali vota nulooo! Imagina se o Serra ganha, imagina esse direitista ferrenho no poder ? O que será de nossas queridas estatais ? Ao menos tenha respeito por si próprios, pela sua própria consciência, já que vai entrar um merda, que pelo menos você não tenha compactuado com isso.
Ta faltando muita educação pra esse povo. Vergonha.
PS: http://www.youtube.com/watch?v=W0z31RjNDhs Um vídeo do jornalista Arnaldo Jabor, sobre o caso Renan Calheiros.
A própria população elegeu o TIRIRICA! Como eu posso acreditar e ter esperança ? De verdade não consigo entender o que se passa na cabeça dessas pessoas. É muita descrença em que algo vai mudar, e por isso levam as eleições como brincadeira?! Ou esse babacas acham que estão protestando contra alguma coisa ?! Isso não é protesto! Não sabem nem mesmo mostrar que estão insatisfeitos?!
Cabral continuou no rio... Não vou comentar nada sobre isso, só espero que essa palhaçada do metro melhore!! Não aguento mais esse desrespeito !
Renan Calheiros, foi eleito como senador em Alagoas, vencendo Heloísa Helena. Como a população esquece rápido das cosias né? Em 2007 o nome dele estava em todas as manchetes por lavagem de dinheiro, e agora está por ter voltado ao senado! ABSURDO! Cade a lei da ficha limpa?
Pelo menos a Marina conseguiu arrastar as eleições pro segundo turno, mas receio que isso não adiante de nada, tem gente que acha que protestar é votar no Serra, já que não querem a Dilma! Caraca se você não quer nada que ta ali vota nulooo! Imagina se o Serra ganha, imagina esse direitista ferrenho no poder ? O que será de nossas queridas estatais ? Ao menos tenha respeito por si próprios, pela sua própria consciência, já que vai entrar um merda, que pelo menos você não tenha compactuado com isso.
Ta faltando muita educação pra esse povo. Vergonha.
PS: http://www.youtube.com/watch?v=W0z31RjNDhs Um vídeo do jornalista Arnaldo Jabor, sobre o caso Renan Calheiros.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Vienna
Vienna - Billy Joel
Slow down, you crazy child.
You're so ambitious for a juvenile.
...
You got so much to do and only so many hours in a day.
Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
...
Slow down, you're doing fine.
You can't be everything you wanna be before your time,
Although it's so romantic on the borderline tonight.
Too bad, but it's the life you lead.
You're so ahead of yourself that you forgot what you need.
Though you can see when you're wrong,
You know, you can't always see when you're right.
You've got your passion. You've got your pride,
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on, but don't imagine they'll all come true.
When will you realize Vienna waits for you?
Slow down, you crazy child.
Take the phone off the hook and disappear for a while.
It's all right you can afford to lose a day or two.
When will you realize Vienna waits for you?
...
When will you realize Vienna waits for you?
Para ver a música inteira --> http://www.vagalume.com.br/billy-joel/vienna.html#ixzz10xynPvZZ
Essa música é muito linda!! A letra diz e faz refletir muito. Principalmente para os jovens...Mais uma vez fica valendo a frase " Descubra quem você quer ser e faça disso um propósito", com esse propósito em mente siga, mas com calma e sem se preocupar tanto. "You can't be everything you wanna be before your time" - Você não pode ser tudo o que quer ser, antes do seu tempo.
Acalme-se, mas não tanto, porque a vida não espera.
Sim, eu sei isso é bem complicado. É quase um 'ser ou não ser ? Es a questão" Mas é assim mesmo, c'est la vie. A única arma que temos é o do tentar. Tentar fazer o melhor que podermos, sempre. Para não dar mole para o senhor tempo, que malandramente insiste em nos pregar peças.
PS: Mais uma vez minha falta de jeito para tecnologia me atrapalhou, queria por o vídeo da música aqui, mas... =/
Slow down, you crazy child.
You're so ambitious for a juvenile.
...
You got so much to do and only so many hours in a day.
Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
...
Slow down, you're doing fine.
You can't be everything you wanna be before your time,
Although it's so romantic on the borderline tonight.
Too bad, but it's the life you lead.
You're so ahead of yourself that you forgot what you need.
Though you can see when you're wrong,
You know, you can't always see when you're right.
You've got your passion. You've got your pride,
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on, but don't imagine they'll all come true.
When will you realize Vienna waits for you?
Slow down, you crazy child.
Take the phone off the hook and disappear for a while.
It's all right you can afford to lose a day or two.
When will you realize Vienna waits for you?
...
When will you realize Vienna waits for you?
Para ver a música inteira --> http://www.vagalume.com.br/billy-joel/vienna.html#ixzz10xynPvZZ
Essa música é muito linda!! A letra diz e faz refletir muito. Principalmente para os jovens...Mais uma vez fica valendo a frase " Descubra quem você quer ser e faça disso um propósito", com esse propósito em mente siga, mas com calma e sem se preocupar tanto. "You can't be everything you wanna be before your time" - Você não pode ser tudo o que quer ser, antes do seu tempo.
Acalme-se, mas não tanto, porque a vida não espera.
Sim, eu sei isso é bem complicado. É quase um 'ser ou não ser ? Es a questão" Mas é assim mesmo, c'est la vie. A única arma que temos é o do tentar. Tentar fazer o melhor que podermos, sempre. Para não dar mole para o senhor tempo, que malandramente insiste em nos pregar peças.
PS: Mais uma vez minha falta de jeito para tecnologia me atrapalhou, queria por o vídeo da música aqui, mas... =/
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Vergonha...
Fico muito assustada ao ver essas pesquisas que são feitas prevendo as eleições. No caso do candidatos ao senado, César Maia é um dos que estão na frente. Os outros dois- Crivella e Lindberg - também me surpreendem, mas CÉSAR MAIA! Aquele mesmo César Maia que não abriu licitação para construir um a obra pública do porte da cidade da música?!
O mesmo César Maia que decidiu por negligenciar todas as necessidades urgentes que o Rio de Janeiro tem, e preferiu construir um obra que seria milhionária, mas não satisfeito ele resolveu superfatura-la?! Sim é esse mesmo César Maia.
No caso do cargo à governador, quem está na frente das pesquisas é nossa amado Cabralzinho. Aquele mesmo que disse que as pessoas não deveriam escolher um encosta ou um morro para construir suas casas, afinal elas tinham a opção Vieira Souto ou morro do Bumba e é claro elas optaram pela segunda, evidente que sim.. Além disso, a imagem fala por só. Mas eu queria por mais um fato para ser considerado, a advogada do metro se chama Adriana Ancelmo Cabral, curioso né ? O mesmo sobrenome. E não é que eles são casados ? hmmm..
E quando a presidência, bom... Disso eu não sei de nada, não vi nada. Vamos combinar né, cego é quem não quer ver. A Dilma segue mesmo os passos do Lula..
E eu, mesmo que com pouca idade, pouca experiência e pouco conhecimento, estou vendo que do jeito que ta não ta bom. Não é esse o pais que eu quero.
domingo, 26 de setembro de 2010
Nosso lá é aqui, Nosso lar é lá
Esse fim de semana fui ao cinema ver ‘Nosso Lar’. É um bom filme, mas eu não acredito em nada daquilo. Não sou grande entendedora desses assuntos, na verdade não entendo muito de nada, a não ser de ‘friends’ que eu sei tudo.. mas anyway vou dizer o que penso de qualquer forma. Fiquei satisfeita em assistir, foi dinheiro e tempo bem gastos.
Sou católica, então como de praxe no domingo ( hoje) fui a missa e não é que o padre fez a homilia sobre o assunto tratado no filme. Curioso né ? Bom.. eu gostei porque estava pensando sobre essa historia toda de morte ou não morte, e ele pôs na minha cabeça mais coisas para considerar.
Eu não acredito em reencarnação, em parte pela minha religião e em parte porque me parece algo muito esquisito. Tratar a vida terrena como algo quase que sem importância, me deprimi. Prefiro pensar no terreno como o lugar onde fazemos a nossa eternidade, como uma oportunidade única de construir o que queremos para o nosso futuro. Estamos aqui colocando os tijolos, um após o outro. Não me entendam mal, eu não sou daquelas pessoas que acham que vou ser castigada e por isso não vivem. Não se trata de ter medo. Pode ser meio difícil de admitir, mas se trata de uma mentalidade meramente humana e, por tanto, egoísta. Se fizermos o bem os outros nos pagarão na mesma moeda, ou seja, o bem. E o mal, segue a mesma lógica. Logo prefiro agir da melhor maneira, segundo minha consciência e segundo a doutrina da minha religião.
Certamente estou longe de ser tão boa assim, e fico me perguntando se caso eu morresse agora, o que aconteceria comigo. A questão é essa, não sabemos. Não sabemos o que vai vir depois, nem mesmo se existe um depois. E se ele existir não podemos prever como será, sendo assim devemos estar preparados, tanto não podemos contar com a inexistência de algo que iremos prestar conta, porque se existir estaremos lascados, tanto não podemos pensar que existe e por isso não podemos fazer nada.
O meio termo mais uma vez prevalece. E é claro fazer o bem é sempre muito gratificante, mesmo nas pequenas coisas. É muito boa a sensação de guardar uma palavra feia que magoaria alguém, por mais que seja difícil se conter, ou então desligar o chuveiro, acreditando que estamos fazendo um bem enorme para as gerações futuras, mesmo quando a vontade de ficar naquele banho quente é enorme. Sei que não se trata de atitudes altruístas. Lá no fundo, estamos sempre pensando em nós mesmos, mas de qualquer forma é bom ser bom. Experimente.
Sou católica, então como de praxe no domingo ( hoje) fui a missa e não é que o padre fez a homilia sobre o assunto tratado no filme. Curioso né ? Bom.. eu gostei porque estava pensando sobre essa historia toda de morte ou não morte, e ele pôs na minha cabeça mais coisas para considerar.
Eu não acredito em reencarnação, em parte pela minha religião e em parte porque me parece algo muito esquisito. Tratar a vida terrena como algo quase que sem importância, me deprimi. Prefiro pensar no terreno como o lugar onde fazemos a nossa eternidade, como uma oportunidade única de construir o que queremos para o nosso futuro. Estamos aqui colocando os tijolos, um após o outro. Não me entendam mal, eu não sou daquelas pessoas que acham que vou ser castigada e por isso não vivem. Não se trata de ter medo. Pode ser meio difícil de admitir, mas se trata de uma mentalidade meramente humana e, por tanto, egoísta. Se fizermos o bem os outros nos pagarão na mesma moeda, ou seja, o bem. E o mal, segue a mesma lógica. Logo prefiro agir da melhor maneira, segundo minha consciência e segundo a doutrina da minha religião.
Certamente estou longe de ser tão boa assim, e fico me perguntando se caso eu morresse agora, o que aconteceria comigo. A questão é essa, não sabemos. Não sabemos o que vai vir depois, nem mesmo se existe um depois. E se ele existir não podemos prever como será, sendo assim devemos estar preparados, tanto não podemos contar com a inexistência de algo que iremos prestar conta, porque se existir estaremos lascados, tanto não podemos pensar que existe e por isso não podemos fazer nada.
O meio termo mais uma vez prevalece. E é claro fazer o bem é sempre muito gratificante, mesmo nas pequenas coisas. É muito boa a sensação de guardar uma palavra feia que magoaria alguém, por mais que seja difícil se conter, ou então desligar o chuveiro, acreditando que estamos fazendo um bem enorme para as gerações futuras, mesmo quando a vontade de ficar naquele banho quente é enorme. Sei que não se trata de atitudes altruístas. Lá no fundo, estamos sempre pensando em nós mesmos, mas de qualquer forma é bom ser bom. Experimente.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
A utopia não está morta !
As eleições estão próximas e essa vai ser a primeira que eu vou exercer meu direito ao voto! Eu me encho de esperança ao pensar que o futuro esta em nossas mãos.Me encho de uma esperança boba, uma esperança de menina que sou. Não vejo grandes problemas em ser boba, as vezes. Talvez esteja faltando bobeira, para a juventude.
Ter esperança em algo melhor é visto como um caracterisca unicamente juvenil. Pessoas que já viveram mais, já sofreram e se arrependeram mais também. Com a carga de decepções que carregam, já não se permitem sonhar.E, particularmente, não vejo tal comportamento com bons olhos- talvez porque ainda estou na minha fase sonhadora- a questão é que tento me afastar desse pessimismo. Pelo menos em quanto posso, enquanto as decepções não criam uma barreira em mim...
Permito-me ser boba e jovem em alguns momentos. Em muitos outros prefiro negar minha geração colorida. hihihi E quanto ao fato de querer mudança e acreditar nelas, nisso eu sou definitivamente jovem! E queria que outras pessoas de 16, 36 ou 56 também o fossem. O mundo precisa delas, e eu acredito que em algum lugar elas existem.(Isso me lembrou IMAGINE do Lenon, que por sinal ta no meu perfil)
Pode soar utópico, mas... how cares?
Se transbordar
Se enche, vai
Se enche, segue
Se enche, muda
Se enche, corre
Se enche, transborde
Se enche, luta
Se não se enche, não cria
Se não enche, não muda
Se não encher?
Não (se) iluda
terça-feira, 31 de agosto de 2010
O que você faria se não tivesse medo?
Há cerca de 6 anos, venho passando por uma pichação em um prédio com essa frase. E nesse tempo a minha compreensão dela mudou muito. Me lembro que costumava pensar que a questão não eram os meus medos propriamente ditos,e sim os medos da minha mãe, e que se pudesse eu faria tudo!
Hoje um pouco mais crescida me vejo cheia de medos, e mesmo com mais liberdade estou longe de fazer tudo o que quero. É interessante pensar como com o passar do tempo, alia-se a nós uma carga de experiência que inconscientemente nos faz mudar a maneira com que pensamos o hoje.
Bom...o fato é que em mais um dia passando por este lugar (acomodados os moradores do prédio que não limparam isso, né?) me veio na cabeça outro fato notável: nessa pequena frase está contida toda uma discussão sobre passado presente e futuro. As experiências passadas, que refletem nas minhas atitudes hoje, e que estão ligadas a um medo,que nada mais é, do que a ânsia de um amanhã.
O medo faz não agir hoje, e de alguma maneira isso leva a acreditar-se que haverá um futuro. Mas... e se a chave estiver no não temer ? Então eu te indago, o que você faria se não tivesse medo ?
Hoje um pouco mais crescida me vejo cheia de medos, e mesmo com mais liberdade estou longe de fazer tudo o que quero. É interessante pensar como com o passar do tempo, alia-se a nós uma carga de experiência que inconscientemente nos faz mudar a maneira com que pensamos o hoje.
Bom...o fato é que em mais um dia passando por este lugar (acomodados os moradores do prédio que não limparam isso, né?) me veio na cabeça outro fato notável: nessa pequena frase está contida toda uma discussão sobre passado presente e futuro. As experiências passadas, que refletem nas minhas atitudes hoje, e que estão ligadas a um medo,que nada mais é, do que a ânsia de um amanhã.
O medo faz não agir hoje, e de alguma maneira isso leva a acreditar-se que haverá um futuro. Mas... e se a chave estiver no não temer ? Então eu te indago, o que você faria se não tivesse medo ?
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
A vida secreta das abelhas
"As abelhas são mais leves que uma pétala de rosa, e mesmo assim aguentam mais do que seu peso. Mas elas só vivem de 5 à 4 semanas. As vezes não sentir é a única forma de sobreviver."
Mesmo assim eu escolho sentir. Não se entregar, com medo de sofrer é o mesmo que não viver.
Isso não se trata de não ter reservas. E sim de, pelo menos uma vez, sentir e simplesmente sentir.
Viver e se deixar enlouquecer.
As abelhas se entregam, eu admiro elas por isso. Vivem plenamente o tempo que lhes é dado. E não são mais fracas por isso.
Se permitir
Impossível desvendar,
Mais ainda definir.
Assim é com aqueles
Que se permitem sentir
Sem se preocupar (com o)
Porquê
Este já se perdeu
Quando se optou pelo viver
E não apenas existir.
PS: Esse post me lembrou " Tempos Modernos" do Lulu.
Se eu soubesse por vídeo aqui, eu bem que botava.. Mas eu não sei =/
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Geração coca-cola
Geeente me sigam no twitter, perguntem no meu form, comentem nas minhas fotos do orkut, dêem uma passadinha no meu facebook, e também no myspace da minha bandaaa. Caraca caraca, varias pessoas estão follow me, que T-U-D-O. E não esqueçam de ler no meu blog o ultimo texto que eu escrevi, que é sobre aquelas pessoas que insistem, em usar roupas total ooold, supeeeer fora de moda. Será que elas não percebem que aquilo já saiu de moda a ciiiinco minutos ?! Tipo assim, total sem noção!
Tic-toc on the clock, but the time don't stop
Um semestre já se foi, acreditem os que puderem e pasmem os que quiserem. Quando menos se espera, quando a vida está no seu decorrer normal...o tempo passa.
E logo eu que ja havia me acostumado com esse tic-tac todo, me surpreendi esse ano.Que rapidez foi essa, menino?
Quem aproveitou, aproveitou. Quem não aproveitou, não aproveita mais, esse é o fato.
Mas vamos nos animar! Tem outro semestre novinho em folha que mal começou. E é bom apressarmos-nos, porque o relógio está a correr... ou não se apressem e apenas vivam.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Insatisfação é bom-bom, insatisfação é bom-bom-bom!
A maioria das pessoas amam férias, ficar em casa sem fazer nada, ou fazendo todas as coisas legais que não se pode fazer nos dias normais, aqueles em que tudo parasse ser uma chateação interminável. Ou pelo menos é isso que dizem. Talvez seja só um pretexto pra poder passar os dias reclamando, dizendo que estão muito cansados e que precisam descansar.
E ai quando as tão esperadas férias chegam!... Reclama-se pro estar e casa e estar entediado, ou porque estando em casa come-se muito, saindo todos os dias gasta-se mais. E ai estão mais alguns dos pretextos para o continuar o tradicionalíssimo blá blá blá.
Isso só me leva a crer que o bom da vida mesmo é reclamar, porque se todo mundo faz isso sempre, alguma diversão deve haver, né?
PS: Eu odeio todo mundo que generaliza, porque eu não faço isso nunca. hihi
terça-feira, 27 de julho de 2010
A real talk
Se tivermos sorte, muita sorte mesmo, haverá uma ou duas pessoas na vida a quem poderemos confiar, e então contar a pura verdade- nua e crua. Essas pessoas guardarão a essência do que somos dentro delas mesmas. E assim o resto não passará de conversas que terminam quando a noite cai , ou quando a festa acaba. E cá entre nós, desse tipo de conversa eu ja to cançada.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
All you need is love
O tempo não para
Como já dizia o poeta o tempo não para, mesmo que por vezes seja isso tudo o que mais desejamos, ou porque há uma eminente felicidade e se o tempo parasse ela poderia ser perpetuada, ou porque se está cansado de seguir suas tarefas rotineiramente monótonas e sendo assim seria interessante poder parar o tempo. Não importa a razão temos sempre que "move on". Um força invisível vai nos empurrando para frente nos fazendo seguir com a vida, sendo isto nossa vontade ou não. Analisando isso de uma maneira positiva: "se você achar que eu estou derrotado, saiba que ainda estão rolando os dados, porque o tempo, o tempo não para"
“O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível,
uma pureza que está sempre se pondo, indo embora.
A vida veio e me levou com ela.
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue,
bonita e breve,
como as borboletas que só vivem 24 horas.
Morrer não dói.” (Cazuza)
PS: Esse post é só uma pequena homenagem ao Cazuza e todo seu legado. Afinal no último dia 7 fez 20 anos de sua morte, e mesmo assim pra ele o tempo não parou..
terça-feira, 13 de julho de 2010
Viva a subjetividade !!!
Dia desses me pus a pensar naquelas pessoas céticas que dizem não existir o amor, ou que se existir nós nunca saberemos se sentimos ele ou não. Particularmente eu acho esse tipo de discussão muito tola.
Ao invés de passar minha vida acreditando que nunca amarei, prefiro pensar que o que sinto, tendo o nome que quiserem dar, é algo que faz a mim e ao outro bem, sendo assim quero mantê-lo. E não o chamarei de amor, porque mesmo que não o seja não me importa, pois esse é só um nome que os homens, na ânsia de dar nome a tudo, inventaram. Deram nome até ao que se sente e, portanto não pode ser posto em palavras e mesmo que o fizesse, não estaria sendo fiel.
Dando esse nome juntaram algo extremamente subjetivo em algo unificado. Eu que não quero sentir esse tal amor que inventaram, que qualquer um pode dizer sentir.
O que sinto e que até erroneamente classifico com essa denominação tola, está dentro de mim e não é por palavras que será percebido. E sim naquela hora em que num abraço a sensação é de como se as almas estivessem se juntando, ou que no meio daquela felicidade enorme há uma troca de olhares única. Ali o sentimento está representado essencialmente. E se não for amor e se esse, nem mesmo existir eu não ligo. Porque aquele sorriso existe, aquele é verdadeiro...
Ao invés de passar minha vida acreditando que nunca amarei, prefiro pensar que o que sinto, tendo o nome que quiserem dar, é algo que faz a mim e ao outro bem, sendo assim quero mantê-lo. E não o chamarei de amor, porque mesmo que não o seja não me importa, pois esse é só um nome que os homens, na ânsia de dar nome a tudo, inventaram. Deram nome até ao que se sente e, portanto não pode ser posto em palavras e mesmo que o fizesse, não estaria sendo fiel.
Dando esse nome juntaram algo extremamente subjetivo em algo unificado. Eu que não quero sentir esse tal amor que inventaram, que qualquer um pode dizer sentir.
O que sinto e que até erroneamente classifico com essa denominação tola, está dentro de mim e não é por palavras que será percebido. E sim naquela hora em que num abraço a sensação é de como se as almas estivessem se juntando, ou que no meio daquela felicidade enorme há uma troca de olhares única. Ali o sentimento está representado essencialmente. E se não for amor e se esse, nem mesmo existir eu não ligo. Porque aquele sorriso existe, aquele é verdadeiro...
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Continuação; Solidão, que nada
No seu mundo da fantasia, ela podia chorar, rir, brincar, sonhar e ser feliz. Agora ela não sabe nem mesmo se essas palavras existem. Se existirem ela ainda não as encontrou, talvez estejam perdidas em algum lugar que ela não tem forças pra procurar.
A melhor solução, parece ser voltar para a fantasia, o real é tão pouco satisfatório. O real é vazio de muito, a fantasia era repleta de pouco. E aquele pouco lhe fazia feliz e completava, mesmo que ela não se desse conta disso. Agora já é tarde pra ter percebido, se pudesse ter sabido disso antes - quando ela queria ter o muito - se soubesse que esse muito na verdade não é nada, é vazio, tudo seria diferente. Mas agora ela está no real e o real não permite “se”. O real não deixa que ela busque a sua fantasia novamente. Talvez porque não tem mais volta. Nem mesmo implorar pode mais, não que ela não tenha tentado e sim porque não funcionou.
De repente ela se da conta que talvez não consiga voltar porque foi ela mesmo quem o destruiu. Ela acabou com o belo que ali existia, e agora como reconstruir? Será que além de viver com o real ela agora vai carregar a culpa de ter destruído a fantasia? Isso já é demais, não é possível. Até mesmo reconstruir ela já tentou, mas ele não pareceu se abalar. Talvez o encanto dele, por ela tenha acabado. Realmente não se pode ser muito feliz, por muito tempo,a felicidade transborda e então tudo acaba, acho que é essa a conclusão que se pode tomar no fim de tudo, isso se tiver chegado mesmo ao fim. Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é racional se lamentar quando ele chega ao fim? Reclamar parece pouco plausível. Sendo assim a única coisa que lhe resta fazer é conformar-se. Mas isso não a tornaria fraca novamente?
Será que a resposta para tudo esta no próprio sofrimento, será que ele se revela no momento certo? Mas esperar por isso é doloroso demais. Ou então quem sabe a solução seja buscar outra maneira de ser feliz. Mas não podem existir duas felicidades, alguma delas seria falsa, seria fugaz... Mas qual delas seria? Será que se deve então tentar?Mesmo que tudo aponte para o não, para o não vai dar certo?
Ela só queria poder voltar no tempo, mas com todos os aprendizados que ela esta tirando das experiências vividas agora. Mas isso já não é possível. E reconstituir também não o é. Tudo já mudou, quem lhe proporcionava o mundo das fantasias maravilhosas, já não é mais o mesmo, já não quer ela nem que ela fosse a mesma.
A vida agora não passa de um pesadelo monótono e imutável. E ele não sabia – jamais saberia - exatamente o que ela estava sentindo. O paraíso servido num prato; e o prato se quebrara e o paraíso escorregara por entre seus dedos, sem nem mesmo haver tempo de fechá-los com força. Talvez ele nunca tenha estado ali, o mundo das maravilhas era apenas ilusório. E agora se deparar com a verdade, é frustrante e doloroso.
A melhor solução, parece ser voltar para a fantasia, o real é tão pouco satisfatório. O real é vazio de muito, a fantasia era repleta de pouco. E aquele pouco lhe fazia feliz e completava, mesmo que ela não se desse conta disso. Agora já é tarde pra ter percebido, se pudesse ter sabido disso antes - quando ela queria ter o muito - se soubesse que esse muito na verdade não é nada, é vazio, tudo seria diferente. Mas agora ela está no real e o real não permite “se”. O real não deixa que ela busque a sua fantasia novamente. Talvez porque não tem mais volta. Nem mesmo implorar pode mais, não que ela não tenha tentado e sim porque não funcionou.
De repente ela se da conta que talvez não consiga voltar porque foi ela mesmo quem o destruiu. Ela acabou com o belo que ali existia, e agora como reconstruir? Será que além de viver com o real ela agora vai carregar a culpa de ter destruído a fantasia? Isso já é demais, não é possível. Até mesmo reconstruir ela já tentou, mas ele não pareceu se abalar. Talvez o encanto dele, por ela tenha acabado. Realmente não se pode ser muito feliz, por muito tempo,a felicidade transborda e então tudo acaba, acho que é essa a conclusão que se pode tomar no fim de tudo, isso se tiver chegado mesmo ao fim. Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é racional se lamentar quando ele chega ao fim? Reclamar parece pouco plausível. Sendo assim a única coisa que lhe resta fazer é conformar-se. Mas isso não a tornaria fraca novamente?
Será que a resposta para tudo esta no próprio sofrimento, será que ele se revela no momento certo? Mas esperar por isso é doloroso demais. Ou então quem sabe a solução seja buscar outra maneira de ser feliz. Mas não podem existir duas felicidades, alguma delas seria falsa, seria fugaz... Mas qual delas seria? Será que se deve então tentar?Mesmo que tudo aponte para o não, para o não vai dar certo?
Ela só queria poder voltar no tempo, mas com todos os aprendizados que ela esta tirando das experiências vividas agora. Mas isso já não é possível. E reconstituir também não o é. Tudo já mudou, quem lhe proporcionava o mundo das fantasias maravilhosas, já não é mais o mesmo, já não quer ela nem que ela fosse a mesma.
A vida agora não passa de um pesadelo monótono e imutável. E ele não sabia – jamais saberia - exatamente o que ela estava sentindo. O paraíso servido num prato; e o prato se quebrara e o paraíso escorregara por entre seus dedos, sem nem mesmo haver tempo de fechá-los com força. Talvez ele nunca tenha estado ali, o mundo das maravilhas era apenas ilusório. E agora se deparar com a verdade, é frustrante e doloroso.
Solidão, que nada
OBS: Nem tudo que está aqui é uma estorinha sobre mim. Criar um diário não é nem de longe o meu objetivo. São apenas textos, sobre coisas que vi, li ou ouvi. Ou coisas que gosto e acho que vale a pena por aqui. Só para esclarecer os não esclarecidos ;)
Lá estava ela deitada na cama, num quarto em que tudo fazia lembrar-se dele. Os presentes, as fotos, os lugares onde ele esteve e sentou-se. E ela chorando, na cama onde ele esteve e com ela deitou. Estava ali sem saber se chorava e acreditava que com as lágrimas iria sua tristeza, ou se levantava e criava uma meta para sua nova vida, sem ele. A primeira opção lhe parecia muito ingênua e ingenuidade era tudo o que ela não poderia ter naquele momento, no entanto era a mais fácil, e não precisa de muita força. A segunda por sua vez era muito mais madura e decente. Ficar deitada como uma coitada não melhoraria nada, ela sabia.
Decidiu então por levanta-se. Fazer isso sozinha seria muito mais difícil, mas tantas pessoas já conseguiram não é mesmo? Não é o fim do mundo, ou é? Ela se sentia boba, mas essa era uma característica de quem apenas chora, então deveria ela voltar pro seu estado de inércia? Isso não era o que queria, queria ser forte, derrotar o inimigo, e depois poder contar sua história de heroína! Embora ninguém fosse querer ouvi-la de tão banal que seria.
Pedir ajuda era a única coisa que ela não queria de forma alguma, além do mais faltava o ‘quem’ para se pedir. Não queria parecer fraca, aquele tipo de pessoa que não sabe resolver seus próprios problemas. Além do mais ninguém parecia adequado para dar esse tipo de auxilio. Ou talvez fosse ela quem não era adequada para pedir qualquer tipo de ajuda.
A dúvida agora, era se lembrava dos motivos da sua tristeza e analisava-os de maneira racional para assim poder esquecê-los, ou se simplesmente trancava-os em algum lugar bem escondido na sua mente. Dessa forma, eles poderiam aparecer como fantasmas para assombrá-la a qualquer momento. Certamente não era esse tipo de coisa que ela queria, sendo assim colocou-se a lembrar os fatos.
Primeiro fora ela quem errou, ela que traiu a confiança dele. E ele, como sempre, muito superior a qualquer atitude que ela algum dia sonhara ter nesse tipo de situação, a perdoou. De alguma maneira ela inverteu a situação e o transformou em um fantoche no teatro em que ela comandava. Mesmo com muitos avisos não pode perceber que estava perdendo aquele que foi o melhor que ela poderia ter. Ela o movia de maneira errada, ou talvez quem se movia errado era ela. O teatro de maravilhas falhou, a peça acabou. E agora o que lhe resta é a vida real, coisa que ela, até então, não tinha se deparado. A vida real é cheia com seus medos, que lhe assustam a todo momento. A vida real não é tão fácil de manipular. Na vida real ela não sabe os jogos, no teatro ela os conhecia e dominava, mas agora é quase leiga.
Logo o seu maior medo veio para atormentá-la; a solidão. Não estava sozinha de fato, poderia estar em qualquer lugar cheio de gente, mas não se sentiria completa. O vazio voltou ao seu peito, aquele lugar que antes estava cheio agora parece ter transbordado até esvaziar. Talvez não seja justo alguém ser tão feliz por muito tempo. Toda a felicidade que ela pode sentir, agora vai para outro lugar. Agora ela não tem mais nenhum controle sobre nada, e nem chorar lhe é permitido, agora é vida real. Na vida real não se chora, na vida real não se sonha, na vida real se age, querendo ou não, podendo ou não.
Lá estava ela deitada na cama, num quarto em que tudo fazia lembrar-se dele. Os presentes, as fotos, os lugares onde ele esteve e sentou-se. E ela chorando, na cama onde ele esteve e com ela deitou. Estava ali sem saber se chorava e acreditava que com as lágrimas iria sua tristeza, ou se levantava e criava uma meta para sua nova vida, sem ele. A primeira opção lhe parecia muito ingênua e ingenuidade era tudo o que ela não poderia ter naquele momento, no entanto era a mais fácil, e não precisa de muita força. A segunda por sua vez era muito mais madura e decente. Ficar deitada como uma coitada não melhoraria nada, ela sabia.
Decidiu então por levanta-se. Fazer isso sozinha seria muito mais difícil, mas tantas pessoas já conseguiram não é mesmo? Não é o fim do mundo, ou é? Ela se sentia boba, mas essa era uma característica de quem apenas chora, então deveria ela voltar pro seu estado de inércia? Isso não era o que queria, queria ser forte, derrotar o inimigo, e depois poder contar sua história de heroína! Embora ninguém fosse querer ouvi-la de tão banal que seria.
Pedir ajuda era a única coisa que ela não queria de forma alguma, além do mais faltava o ‘quem’ para se pedir. Não queria parecer fraca, aquele tipo de pessoa que não sabe resolver seus próprios problemas. Além do mais ninguém parecia adequado para dar esse tipo de auxilio. Ou talvez fosse ela quem não era adequada para pedir qualquer tipo de ajuda.
A dúvida agora, era se lembrava dos motivos da sua tristeza e analisava-os de maneira racional para assim poder esquecê-los, ou se simplesmente trancava-os em algum lugar bem escondido na sua mente. Dessa forma, eles poderiam aparecer como fantasmas para assombrá-la a qualquer momento. Certamente não era esse tipo de coisa que ela queria, sendo assim colocou-se a lembrar os fatos.
Primeiro fora ela quem errou, ela que traiu a confiança dele. E ele, como sempre, muito superior a qualquer atitude que ela algum dia sonhara ter nesse tipo de situação, a perdoou. De alguma maneira ela inverteu a situação e o transformou em um fantoche no teatro em que ela comandava. Mesmo com muitos avisos não pode perceber que estava perdendo aquele que foi o melhor que ela poderia ter. Ela o movia de maneira errada, ou talvez quem se movia errado era ela. O teatro de maravilhas falhou, a peça acabou. E agora o que lhe resta é a vida real, coisa que ela, até então, não tinha se deparado. A vida real é cheia com seus medos, que lhe assustam a todo momento. A vida real não é tão fácil de manipular. Na vida real ela não sabe os jogos, no teatro ela os conhecia e dominava, mas agora é quase leiga.
Logo o seu maior medo veio para atormentá-la; a solidão. Não estava sozinha de fato, poderia estar em qualquer lugar cheio de gente, mas não se sentiria completa. O vazio voltou ao seu peito, aquele lugar que antes estava cheio agora parece ter transbordado até esvaziar. Talvez não seja justo alguém ser tão feliz por muito tempo. Toda a felicidade que ela pode sentir, agora vai para outro lugar. Agora ela não tem mais nenhum controle sobre nada, e nem chorar lhe é permitido, agora é vida real. Na vida real não se chora, na vida real não se sonha, na vida real se age, querendo ou não, podendo ou não.
Quem sabe um dia..
O sol da noite agora está nascendo
Alguma coisa está acontecendo
Não dá no rádio nem está
Nas bancas de jornais
Em cada dia ou qualquer lugar
Um larga a fábrica, outro sai do lar
E até as mulheres, ditas escravas,
Já não querem servir mais
Ao som da flauta
Da mãe serpente
No para-inferno
De Adão na gente
Dança o bebê
Uma dança bem diferente
O vento voa e varre as velhas ruas
Capim silvestre racha as pedras nuas
Encobre asfaltos que guardavam
Hitórias terríveis
Já não há mais culpado
nem inocente
Cada pessoa ou coisa é diferente
Já que assim, baseado em que
Você pune quem não é você?
Ao som da flauta
Da mãe serpente
No para-inferno
De Adão na gente
Uma dança bem diferente
Querer o meu
Não é roubar o seu
Pois o que eu quero
É só função de eu
Sociedade alternativa
Sociedade novo aeon
É um sapato em cada pé
É direito de ser ateu
Ou de ter fé
Ter prato entupido de comida
Que você mais gosta
É ser carregado, ou carregar
Gente nas costas
Direito de ter riso e de prazer
E até direito de deixar
Jesus Sofrer
terça-feira, 6 de julho de 2010
Pequeno grão de areia
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